No meu passo arrastado quando saio
Palmilho as ruas como poeta errante,
Olhando o sol poente e o levante
De côr cinzenta neste fim de Maio.
Andorinhas no céu a pipilar
Ensaiam pelos ares novo bailado,
E sigo-as de olhar maravilhado
Porque não tenho asas p'ra voar
Dia após dia são estes os meus passos
Sozinha, sem amigos e sem laços
Que me prendam à vida em que vegeto,
E sorrio, sorrio caminhando
Para o fim que se vai aproximando
Duma vida vazia e sem objecto.
Manuela Figueiredo Sopas
Maio/2008
Palmilho as ruas como poeta errante,
Olhando o sol poente e o levante
De côr cinzenta neste fim de Maio.
Andorinhas no céu a pipilar
Ensaiam pelos ares novo bailado,
E sigo-as de olhar maravilhado
Porque não tenho asas p'ra voar
Dia após dia são estes os meus passos
Sozinha, sem amigos e sem laços
Que me prendam à vida em que vegeto,
E sorrio, sorrio caminhando
Para o fim que se vai aproximando
Duma vida vazia e sem objecto.
Manuela Figueiredo Sopas
Maio/2008
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