Rompeu a manhã, a névoa desceu
Abraça a cidade agora desperta,
Um melro esvoaça e a cantar alerta
Que um novo dia para nós nasceu.
Balança ao sabor da aragem que passa
A folhagem verde das sebes fronteiras,
Abrem-se janelas, regam-se floreiras
Enquanto o sol espreita p'la cortina baça.
Neste dia triste que a brisa trespassa
Não quero lembrar a data que passa
Que a brisa do tempo jamais ofuscou,
E sobre a paleta caída na mesa
Diluo na tinta a minha tristeza
Para esquecer no belo a triste que sou.
Manuela Figueiredo Sopas
Abraça a cidade agora desperta,
Um melro esvoaça e a cantar alerta
Que um novo dia para nós nasceu.
Balança ao sabor da aragem que passa
A folhagem verde das sebes fronteiras,
Abrem-se janelas, regam-se floreiras
Enquanto o sol espreita p'la cortina baça.
Neste dia triste que a brisa trespassa
Não quero lembrar a data que passa
Que a brisa do tempo jamais ofuscou,
E sobre a paleta caída na mesa
Diluo na tinta a minha tristeza
Para esquecer no belo a triste que sou.
Manuela Figueiredo Sopas
Sem comentários:
Enviar um comentário