Nem um murmúrio no ar
Na solidão de meu lar
Onde só meus passos escuto,
Nem saltitar de criança
Nem o roçar duma trança
Onde sempre paira o luto
Na solidão de meu lar
Onde só meus passos escuto,
Nem saltitar de criança
Nem o roçar duma trança
Onde sempre paira o luto
Nas paredes alinhados
Há quadros já degradados
Que ninguém ousa fitar,
São cheios de romantismo
Mas não me salvam do abismo
Que se alojou no meu lar.
Num caminhar apressado
Caminho até ao mercado
Passando pelo jardim
E ao longe, p'ra recordar
Avisto a praia e o mar
Tão perto, e longe de mim....
Regresso em passo cansado
Sinto a Djali a meu lado
Madeiro de peso enorme,
Num lugar longe do meu
Coberta por terra e céu
Agora p'ra sempre dorme.
Há quadros já degradados
Que ninguém ousa fitar,
São cheios de romantismo
Mas não me salvam do abismo
Que se alojou no meu lar.
Num caminhar apressado
Caminho até ao mercado
Passando pelo jardim
E ao longe, p'ra recordar
Avisto a praia e o mar
Tão perto, e longe de mim....
Regresso em passo cansado
Sinto a Djali a meu lado
Madeiro de peso enorme,
Num lugar longe do meu
Coberta por terra e céu
Agora p'ra sempre dorme.
Mas porquê, Senhor, nos deste
O que a sofrer Tu perdeste
Neste mundo conturbado,
Porque nos deste o nascer
Se teremos de morrer
Sem sequer termos pecado?
O que a sofrer Tu perdeste
Neste mundo conturbado,
Porque nos deste o nascer
Se teremos de morrer
Sem sequer termos pecado?
Manuela Figueiredo Sopas
2/6/2008
1 comentário:
Que lindo... mas não sofras tanto...
Beijo meu ♥,
A Elite
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