Quanta falta de sorrisos
Na gente que por mim passa,
Quase sempre mal trajada,
De aparência mal cuidada
De passo incerto e sem graça.
Vão quase sempre apressados
Indiferentes ao mundo,
Parecem preocupados,
E têm rostos cansados
E o olhar triste e profundo.
Aqui e além a miséria
A estender a magra mão,
Emigrantes desesperados,
Velhos, crianças, drogados
Mendigam para ter pão.
Oh que saudades eu sinto
Dos tempos que já lá vão,
Da minha risonha infância
Em que não via criança
Na rua pedindo pão.
Manuela Figueiredo Sopas
21/3/2008
Na gente que por mim passa,
Quase sempre mal trajada,
De aparência mal cuidada
De passo incerto e sem graça.
Vão quase sempre apressados
Indiferentes ao mundo,
Parecem preocupados,
E têm rostos cansados
E o olhar triste e profundo.
Aqui e além a miséria
A estender a magra mão,
Emigrantes desesperados,
Velhos, crianças, drogados
Mendigam para ter pão.
Oh que saudades eu sinto
Dos tempos que já lá vão,
Da minha risonha infância
Em que não via criança
Na rua pedindo pão.
Manuela Figueiredo Sopas
21/3/2008
1 comentário:
Também tenho saudades da minha infância.. das minhas brincadeiras e da minha falta de preocupação.. :)
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